Muito se tem falado ultimamente sobre o bairro da Jamaica, situado no Seixal, maioritariamente ocupado por pessoas da comunidade africana residente em Portugal.
Os incidentes lá registados entre a polícia e alguns moradores deixaram de ser um caso isolado e localizado para se transformar num caso nacional.
Logo após os incidentes, efectuada uma analise mais cuidada, foi notório que ambas as partes cometeram alguns excessos que deverão ser analisados pelas autoridades competentes para que sejam devidamente sancionados para não voltarem a repetir-se, mas o pior estava porém para vir,
Aproveitando-se da situação logo apareceram os salvadores da pátria despejando ''bosta'' a torto e direito demonstrando uma enorme necessidade de protagonismo, talvez para passarem de assessores a candidatos a deputados.
Toda esta algazarra foi aproveitada por alguns indivíduos mal formados e, quem sabe, pagos, que se colaram aos moradores despejando todas as suas frustrações sobre património comunitário e privado de quem nada tinha a ver com o assunto.
Nos dias imediatamente a seguir houve um pouco de tudo, desde desfiles na Av. da Liberdade a todo o tipo de provocações e insultos à polícia mas o ponto alto de toda esta tramóia aconteceu quando o caso foi abordado na Assembleia da República. Aí as máscaras caíram e veio ao de cima o aproveitamento político de todo este imbróglio.
Como não podia deixar de ser a resposta veio de imediato.
Este artigo de opinião diz tudo
Daqui para a frente muitas leituras se fizeram e a polémica ameaçou eternizar-se não fosse uma visita surpresa ao bairro do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que viria a ser criticado pela organização de classe da polícia mas que na verdade serviu para arrefecer os ânimos até então exaltados e colocar um pouco de água na fervura.
O Presidente dos afectos demonstrou mais uma vez que é o Presidente de todos os portugueses e que está atento a tudo o que se passa no País.