As Greves em Portugal
Hoje, 15/2/2019, está a ser levada a cabo mais uma greve, neste caso da função pública.
O ensino e a saúde são para já os sectores mais afectados.
O povo português deve começar a pensar no que vai fazer para impedir que determinados indivíduos com sede de protagonismo, que se auto intitulam como representantes de determinadas classes profissionais, nos voltem a arrastar para os pântanos da troika.
Portugal estava no bom caminho para que todos os portugueses tivessem dentro de poucos anos um nível de vida semelhante ao da média europeia mas, infelizmente, algumas classes, já de si privilegiadas, entenderam que é a altura certa para fazerem as suas exigências, esquecendo o resto do povo.
Quando um determinado governo aconselhou a juventude portuguesa a emigrar para outros países por não ter futuro no seu Portugal não houve greves, não houve protestos, não houve pseudo-dirigentes sindicais irritados. Agora que o País está a pagar as dívidas provocadas pelos desmandos das classes que são dirigidas, por vezes, por profissionais falhados, que apenas conseguem emprego como dirigentes sindicais, e por banqueiros corruptos que, com a conivência de políticos desonestos,levaram diversos bancos à falência, surgem novamente os defensores dos coitadinhos a reivindicar benesses incomportáveis para um País que pretende erguer-se do lamaçal por eles causado.
Todos os portugueses que amam o seu País devem estar bem atentos para detectarem os financiamentos ilícitos de grevistas sem escrúpulos que não se preocupam minimamente com os mais desfavorecidos que mesmo estendendo a mão na rua não conseguem esmolas de milhares de euros.
As portuguesas e os portugueses não vão permitir que os poucos milhares de oportunistas levem, outra vez, um País de milhões a andar de mão estendida.
Desta vez não são Coisas da Terra nem Coisas da Gente mas sim coisas de alguma gentelha.
Fernando Gomes
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