GUINÉ-BISSAU
MAIS VALE TARDE DO QUE NUNCA
Finalmente !!!!!!. Passados 112 dias, após a CNE divulgar os primeiros resultados da segunda volta das eleições presidenciais que deram a vitória a Umaro Sissoco Embaló, a CEDEAO reconheceu-o como vencedor.
Foi demasiado tempo, para que uma organização com tantos meios ao seu dispor e após os seus observadores confirmarem, não só junto das assembleias de voto mas, também, na recontagem exigida pelo STJ, que as eleições tinham sido livres, justas, transparentes e que os resultados finais correspondiam ao número de votos colocados nas urnas pelo povo, reconhecer o verdadeiro vencedor da eleição presidencial.
Pelo meio ficaram as contestações do candidato derrotado que utilizou todos os meios legais e ilegais para criar um clima de suspeição e instabilidade no País.
A CEDEAO desde o dia do anúncio dos resultados que sabia que Umaro Sissoco Embaló, USE, era o vencedor e que o outro candidato apenas estava a tentar levar a cabo um golpe de estado na secretaria.
A CEDEAO sabia que alguns elementos do STJ tinham sido comprados pelo candidato derrotado para, a médio longo prazo, lhe atribuírem a vitória, após o desgaste da opinião pública, dos apoiantes de USE e da própria comunidade internacional. Para isso o candidato derrotado contava também com o apoio de três países membros da CEDEAO e de dois ministros das relações exteriores de dois países da CPLP.
A CEDEAO também sabia, que durante o tempo que mediou até reconhecer o novo Presidente da República da Guiné-Bissau, o país iria sofrer um estrangulamento económico monstruoso, não só pelo desvio de fundos do erário público levado a cabo pelo governo deposto mas, também, pela suspensão dos apoios financeiros dos habituais parceiros de cooperação.
A CEDEAO também tinha conhecimento que o candidato derrotado tinha investido fortemente em determinada comunicação social, para lhe criarem uma imagem de coitadinho e injustiçado e denegrirem a imagem do candidato vencedor, criando a figura do auto proclamado que deu um golpe de estado com o apoio das Forças Armadas.
Se a tudo isto adicionarmos a situação que o mundo actualmente vive, para enfrentar a terrível pandemia do coronavírus, poderemos imaginar a tremenda dificuldade que o povo guineense enfrenta.
Com tudo isto quero dizer que a CEDEAO foi a responsável por toda esta situação, pois desde muito cedo poderia ter resolvido este diferendo sem obrigar o povo guineense a todo o sofrimento que está a passar.
A CEDEAO tem, pois, a obrigação de auxiliar de forma inequívoca e sem complexos a Guiné-Bissau, criando um programa de apoio multi sectorial que permita aos novos governantes estabilizarem económica e politicamente o País.
Quanto à CPLP, que também já reconheceu o novo PR, as autoridades portuguesas nunca deixaram de o fazer, espera-se que igualmente apoie a Guiné-Bissau. Entretanto, com a exoneração do ministro das Relações Exteriores, que sempre foi pouco cordial com USE, espera-se que Angola normalize as relações institucionais e de amizade com os seus irmãos guineenses.
Foi demasiado tempo, para que uma organização com tantos meios ao seu dispor e após os seus observadores confirmarem, não só junto das assembleias de voto mas, também, na recontagem exigida pelo STJ, que as eleições tinham sido livres, justas, transparentes e que os resultados finais correspondiam ao número de votos colocados nas urnas pelo povo, reconhecer o verdadeiro vencedor da eleição presidencial.
Pelo meio ficaram as contestações do candidato derrotado que utilizou todos os meios legais e ilegais para criar um clima de suspeição e instabilidade no País.
A CEDEAO desde o dia do anúncio dos resultados que sabia que Umaro Sissoco Embaló, USE, era o vencedor e que o outro candidato apenas estava a tentar levar a cabo um golpe de estado na secretaria.
A CEDEAO sabia que alguns elementos do STJ tinham sido comprados pelo candidato derrotado para, a médio longo prazo, lhe atribuírem a vitória, após o desgaste da opinião pública, dos apoiantes de USE e da própria comunidade internacional. Para isso o candidato derrotado contava também com o apoio de três países membros da CEDEAO e de dois ministros das relações exteriores de dois países da CPLP.
A CEDEAO também sabia, que durante o tempo que mediou até reconhecer o novo Presidente da República da Guiné-Bissau, o país iria sofrer um estrangulamento económico monstruoso, não só pelo desvio de fundos do erário público levado a cabo pelo governo deposto mas, também, pela suspensão dos apoios financeiros dos habituais parceiros de cooperação.
A CEDEAO também tinha conhecimento que o candidato derrotado tinha investido fortemente em determinada comunicação social, para lhe criarem uma imagem de coitadinho e injustiçado e denegrirem a imagem do candidato vencedor, criando a figura do auto proclamado que deu um golpe de estado com o apoio das Forças Armadas.
Se a tudo isto adicionarmos a situação que o mundo actualmente vive, para enfrentar a terrível pandemia do coronavírus, poderemos imaginar a tremenda dificuldade que o povo guineense enfrenta.
Com tudo isto quero dizer que a CEDEAO foi a responsável por toda esta situação, pois desde muito cedo poderia ter resolvido este diferendo sem obrigar o povo guineense a todo o sofrimento que está a passar.
A CEDEAO tem, pois, a obrigação de auxiliar de forma inequívoca e sem complexos a Guiné-Bissau, criando um programa de apoio multi sectorial que permita aos novos governantes estabilizarem económica e politicamente o País.
Quanto à CPLP, que também já reconheceu o novo PR, as autoridades portuguesas nunca deixaram de o fazer, espera-se que igualmente apoie a Guiné-Bissau. Entretanto, com a exoneração do ministro das Relações Exteriores, que sempre foi pouco cordial com USE, espera-se que Angola normalize as relações institucionais e de amizade com os seus irmãos guineenses.
União Europeia saúda CEDEAO por decisão que acaba com “prolongado impasse” na Guiné-Bissau
A diplomacia da União Europeia saudou hoje a decisão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) de reconhecer Umaro Sissoco Embaló como vencedor das presidenciais da Guiné-Bissau, por considerar que "põe termo a prolongado impasse"
“Adecisão tomada pelos chefes de Estado e de Governo da CEDEAO, de reconhecer a vitória de Umaro Sissoco Embalo na segunda volta das eleições presidenciais de dezembro de 2019, põe termo a um prolongado impasse pós-eleitoral, prejudicial para a estabilidade do país”, afirma em comunicado o Serviço Europeu de Ação Externa, liderado pelo chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell.
Para a diplomacia europeia, urge agora que “todos os intervenientes respeitem a decisão e trabalhem dentro do quadro constitucional”, dando “o primeiro passo”, que passa pela formação de um novo Governo até 22 de maio, como solicitado pela CEDEAO.
“A UE saúda a CEDEAO pelo seu empenho contínuo na Guiné-Bissau e continua comprometida em dar o seu total apoio à consolidação da democracia e da estabilidade” no país, adianta o Serviço Europeu de Ação Externa na nota de imprensa.
Coisas da Terra Coisas da Gente
Fernando Gomes