GUINÉ-BISSAU
ACTIVIDADE DA SEMANA
- A propósito do dia de Portugal, Camões e das Comunidades Portuguesas o Presidente da República da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, felicitou o seu homólogo português, Marcelo Rebelo de Sousa, pela celebração da efeméride.O Presidente guineense aproveitou ainda para defender a incrementação de uma nova política de cooperação entre os dois países. "Quero aproveitar esta oportunidade para desejar a crescente prosperidade à secular e muita amiga Nação portuguesa, reiterando o nosso firme propósito de tudo fazer para alargar e aprofundar os históricos laços de amizade e cooperação", afirmou em comunicado o Presidente guineense.
- Após uma reunião extraordinária, o Conselho de Ministros propôs ao Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, a renovação do estado de emergência no país, que teve o seu início no passado dia 28 de Março. A reunião que contou com a presença do chefe de Estado, foi convocada a propósito da pandemia que afecta a Guiné-Bissau onde já provocou cerca de 1400 infectados e 12 mortos. O encontro também contou com a recém nomeada Alta Comissária para a luta contra o Covid-19, Magda Robalo, que apresentou os resultados de uma análise sobre os efeitos da pandemia na Guiné-Bissau. A este propósito o Alto Comissariado para a luta contra o Covid-19 propôs rigorosas de protecção das populações, reforço das campanhas de sensibilização, para a cumprimento das boas práticas que evitem a disseminação da doença. O Alto Comissariado propôs ainda o aumento do número de testes a efectuar e a continuação das medidas de confinamento.
- O ministro guineense das pescas, Malam Sambú, informou os armadores das embarcações pesqueiras estrangeiras, que operam na águas territoriais da Guiné-Bissau, que estão obrigados, a partir de 01 de Julho próximo, a abastecer o mercado guineense. Tal medida é obrigatória aos navios de pesca industrial que têm no seu contracto o abastecimento do mercado interno guineense com uma parte da safra, caso contrário não verão a sua licença de pesca renovada. Malam Sambú acusou os responsáveis pelos navios de pescarem nas águas guineenses e descarregarem o produto dessa pesca no vizinho Senegal, onde os comerciantes guineenses vão comprar o peixe para de seguida virem vender na Guiné-Bissau. Neste momento, cerca de 120 navios de pesca industrial, de vários países, operam em águas guineenses, sem que o povo retire grandes proveitos dos acordos existentes, em que muitos deles não são observados, pela falta de meios destinados a vigiar, o cumprimento dos contratos efectuados com as autoridades guineenses e, também, o controlo da pesca ilegal. Coisas da Terra Coisas da Gente Fernando Gomes
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